quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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A Ergonomia de permite agir desde a fase inicial, sobre um produto ou posto de trabalho, criando condições de trabalho adaptadas e perspectivadas no sentido da eficácia, da segurança e do conforto. A Ergonomia dá resposta às inadaptações, que se traduzem por problemas na segurança e no conforto dos trabalhadores, ou na qualidade e quantidade da produção. É contexto seja qual for o objeto ou o objetivo, a intervenção ergonômica desenvolve-se nos mais variados contextos, tais como: indústrias, hospitais, escolas, transportes, construção e obras públicas, etc.
A Ergonomia considera o sistema integral Homem-Máquina, ou seja, uma organização cujas componentes são os Homens e as Máquinas, trabalhando em conjunto para alcançar um fim comum, estando ligadas por uma rede de comunicações. Permite outra inteligibilidade do funcionamento dos sistemas produtivos, a partir da compreensão de toda a atividade de trabalho do homem. Para tal, torna-se imperioso o conhecimento do funcionamento humano, nos diversos planos.
Através de sistemas informatizados homem que trabalha não é um simples executante, mas um operador, na medida em que gere as suas dificuldades, aprende, atuando, adapta o seu comportamento às variações do seu estado interno e dos elementos da situação de trabalho, decide quais as melhores maneiras de proceder, adquire habilidades específicas para melhorar a eficácia, enfim, opera.
A introdução das Novas Tecnologias Informatizadas nas unidades produtivas permite:
  • Reduzir o tempo de trabalho, com a incorporação das novas tecnologias informatizadas, em cada unidade de produção;
  • Racionalizar e aperfeiçoar os processos de trabalho;
  • Reduzir os custos de produção;
  • Integrar as distintas áreas funcionais da empresa;
  • Flexibilizar a produção, de modo a permitir uma adequação rápida e constante às exigências do mercado;
  • Incrementar a produtividade no trabalho;
  • Controlar os processos de trabalho.
O trabalho humano guarda, assim, em caráter de exclusividade, outras funções que, longe de constituírem-se apenas em um último reduto inacessível aos sistemas técnicos informatizados/automatizados, algo como um resíduo ainda não automatizável, passam a desempenhar um papel essencial na racionalização desses processos intensivos em tecnologia. A atividade humana, de natureza subjetiva, adquire mais relevância, na medida mesma em que os atos maquinais do corpo e do espírito são objetivados em um sistema técnico. Em termos mais práticos, na medida em que o controle do processo baseado no tratamento de informações passa a ser incorporado ao dispositivo técnico, ganham relevância às atividades propriamente humanas: a interpretação do sentido e significado de eventos singulares e imprevistos que interrompem o fluxo do processo; a gestão de interrelações complexas; a definição de estratégias globais e sua atualização com a tomada de decisão em tempo real, atribuindo valores e critérios de eficácia do sistema; a melhoria contínua a partir da aprendizagem com erros e falhas cada vez mais raros e complexos, dificilmente redutíveis a modelos matemáticos ou estatísticos.

Certamente um dos aspectos da atividade humana que não pode ser atribuído aos
automatismos é a capacidade do trabalhador estabelecer uma relação consciente com o
processo em curso, antecipando-se à ocorrência de fatos diversos determinadas
conseqüências e efeitos de ações e decisões tomadas aqui e agora, fatos que poderão
Decorrer do funcionamento atual das instalações, que se manifestam na forma de tendências de evolução de certos parâmetros; ocorrência de eventos futuros prováveis, isto decorrentes da confluência de certas tendências do processo.

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